Bocage e Geocaching.

Foi publicado recentemente pelo Departamento de Estudos Bocageanos da faculdade de Setúbal.

No século XVIII, durante o iluminismo, o geocaching era uma prática secreta e emocionante entre os aventureiros e exploradores mais destemidos. Sem GPS, confiavam em mapas rudimentares, pistas enigmáticas e coordenadas vagas para encontrar tesouros escondidos em lugares remotos do mundo.

No dia 14 de Abril de 1786, Bocage embarcou como muggle em direcção à Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Proteja-nos dos DNF´s”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho

Durante a viagem,  o capitão do navio, conhecido como Dom Rafael PT, decidiu liderar a sua tripulação numa caça ao tesouro que havia sido deixada por um misterioso explorador anos atrás. A lenda dizia que o tesouro estava escondido numa ilha remota entre Portugal e o Brasil.

Munidos com um mapa desgastado, uma bússola e uma série de enigmas criptografadas, o Capitão Dom Rafael e a sua tripulação onde estava o muggle Bocage partiram em busca da aventura. Eles navegaram pelos mares tempestuosos, enfrentando perigos como tempestades violentas.

Finalmente, após semanas de busca, eles alcançaram a ilha misteriosa. Com a ajuda de pistas astutas deixadas pelo explorador original, eles começaram a desvendar os enigmas que levaram ao tesouro escondido. Em vez de coordenadas GPS, as pistas eram baseadas em pontos de referência naturais e medidas precisas, como “vire à esquerda na árvore retorcida” ou “ande 100 passos para o sul a partir da rocha grande” e pistas fundamentais como “deixe tudo como encontrou”.

À medida que o sol se punha no horizonte, a tripulação do Capitão Dom Rafael finalmente descobriu o esconderijo do tesouro, enterrado sob uma palmeira antiga. Com um misto de excitação e alívio, eles desenterraram baús cheios de moedas de ouro reluzentes, joias cintilantes e relíquias antigas que serviriam para depois esconder noutros baús. Claro que tal como as geo-moedas de agora, Bocage terá ficado com elas para a sua coleção pessoal.

Para a tripulação a  jornada de geocaching apenas testava a habilidade de navegação e resolução de problemas da tripulação, mas também alimentava sua imaginação e senso de aventura. Para eles, o verdadeiro tesouro não era apenas o ouro e as joias, mas sim a emoção da busca e a camaradagem partilhada ao longo do caminho. Eventos com outros aventureiros eram marcados por pombos correios em cada porto onde o navio aportava.

E foi assim nesta famosa viagem, que Bocage no regresso a Lisboa introduziu o geocaching que perdurou até hoje apesar de actualmente com os GPS o jogo tenha perdido o interesse.


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